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Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva

O Papel do Instinto Materno no Vínculo com os Filhos

Introdução

O instinto materno é geralmente visto como uma tendência natural que leva as mães a cuidarem de seus filhos. No entanto, esse comportamento envolve mais do que biologia, sendo também influenciado por fatores culturais e sociais. A biologia desempenha um papel importante, mas a sociedade também molda o comportamento materno.

O Papel da Biologia no Instinto Materno

Durante a gravidez e o pós-parto, o corpo feminino produz ocitocina, um hormônio essencial para criar uma conexão emocional forte entre mãe e filho. Ele facilita comportamentos protetores e promove o cuidado com o bebê.

Fatores Culturais e Sociais

Além da biologia, expectativas culturais também moldam o comportamento materno. Desde a infância, muitas mulheres aprendem a assumir responsabilidades de cuidado, o que contribui para o desenvolvimento do que se acredita ser o “instinto” materno.

Quando o Instinto Materno Não se Manifesta

Nem todas as mães sentem uma conexão imediata com seus filhos. Fatores emocionais como a depressão pós-parto podem dificultar o vínculo. Nessas situações, é importante que a mãe receba apoio adequado para fortalecer o relacionamento com o filho.

Mito ou Realidade?

O instinto materno é uma combinação de fatores biológicos e culturais. Embora o corpo esteja preparado para promover o vínculo, nem sempre ele se manifesta de forma imediata. A maternidade é uma experiência única e pode ser construída ao longo do tempo.

Conclusão

Embora o instinto materno tenha uma base biológica, ele é moldado por fatores culturais. O mais importante é que as mães recebam apoio emocional para que possam desenvolver esse vínculo de maneira saudável e natural.

Referências:

  1. Feldman, R. (2015). Oxytocin and Social Bonds: The Role of Oxytocin in Attachment and Parenting. Developmental Psychology.
  2. Keverne, E. B. (2014). Maternal Behavior in Mammals. Advances in Child Development and Behavior.
Dra. Ana Beatriz Barbosa

Dra. Ana Beatriz Barbosa

Médica graduada pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) com residência em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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