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Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva

Alienação Parental: O Impacto na Relação Entre Pais e Filhos

Introdução

A alienação parental ocorre quando um dos pais manipula o filho para afastá-lo emocionalmente do outro genitor. Esse comportamento, muitas vezes motivado por vingança ou ressentimento após separações, pode causar danos profundos à saúde mental e emocional da criança, além de prejudicar a relação com o genitor alienado.

Como a Alienação Parental se Manifesta?

  1. Comentários Negativos: Um dos pais faz declarações depreciativas sobre o outro, minando a imagem que a criança tem dele.
  2. Impedimento de Contato: O genitor alienador cria obstáculos para que a criança tenha contato regular e saudável com o outro pai ou mãe.
  3. Influência Emocional: Manipular a criança para que ela sinta medo, raiva ou culpa em relação ao outro genitor.

Consequências para a Criança

A alienação parental pode ter efeitos devastadores no desenvolvimento psicológico da criança, causando ansiedade, depressão e dificuldade em formar vínculos saudáveis no futuro. Além disso, a criança pode crescer com uma visão distorcida de um dos pais, o que pode impactar suas relações familiares ao longo da vida.

Como Prevenir e Lidar com a Alienação Parental

  1. Apoio Profissional: Buscar o auxílio de psicólogos e mediadores familiares pode ajudar a resolver conflitos e evitar a manipulação emocional.
  2. Educação Jurídica: As leis de proteção à criança, como a Lei da Alienação Parental no Brasil, são fundamentais para garantir que a criança tenha acesso saudável a ambos os pais.
  3. Diálogo Aberto: Manter a comunicação honesta e respeitosa entre os pais pode evitar comportamentos de alienação.

Conclusão

A alienação parental é uma forma de abuso emocional que prejudica tanto a criança quanto o genitor alienado. É crucial que pais, escolas e profissionais da área familiar estejam atentos aos sinais desse comportamento para garantir o bem-estar da criança.

Palavras-chave: alienação parental, manipulação emocional, separação, lei da alienação parental, saúde mental infantil.

Referências

  1. Gardner, R. A. (2002). The Parental Alienation Syndrome: A Guide for Mental Health and Legal Professionals.
  2. ONU. (2015). Convention on the Rights of the Child.
  3. Lei da Alienação Parental (Brasil). (2010).
Dra. Ana Beatriz Barbosa

Dra. Ana Beatriz Barbosa

Médica graduada pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) com residência em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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